9 DE ABRIL 2020 | #9

ALL ABOUT

COMUNICAR É ACRESCENTAR VALOR

INDISPENSÁVEL

Numa altura em que o número de mortes provocadas pela Covid-19 em Nova Iorque já superou largamente o número de vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001, sugerimos a leitura de um extenso e rico artigo do The New York Times sobre o terrível ano de 1918. O ano em que a Gripe Espanhola vitimou mais de 20 mil nova-iorquinos. Para ler aqui.

O relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) foi divulgado na terça-feira, 7 de abril, mas é de extrema relevância. A OIT fala na “pior crise mundial desde a II Guerra Mundial”. Leia mais aqui e aqui.

A infame geração Millennial, nascida entre 1981 e 1995, começou a chegar ao mercado de trabalho pouco antes do eclodir da crise financeira mundial, em 2008. Desemprego e salários baixos marcaram os primeiros anos da sua carreira. Quando o cenário parecia mais animador e alguns Millennials encontravam estabilidade económica, ganhavam poder de compra e se preparavam para comprar casa, eis que rebenta uma nova crise. Será uma geração amaldiçoada? Leia aqui este artigo da Bloomberg sobre o impacto desta nova crise nos Millennials.

POR CÁ

“Uma crise é um momento de decisões e escolhas. A palavra grega ‘krisis’ significa isso mesmo: uma provação que nos obriga a fazer uma seleção do que é realmente importante e a decidir em conformidade. A crise tanto pode ser aquele momento decisivo em que se desfazem impérios, como em que se salvam.” Por isso, é cooperar ou morrer. Estas são as palavras de ordem para o diretor do Jornal Económico. Filipe Alves, na sua coluna de opinião semanal, defende que “no longo prazo a salvação do jornalismo não virá do Estado, mas sim das empresas e dos próprios jornalistas. E para tal há algo que os grupos de media devem fazer com urgência: cooperar em tudo aquilo que permita defender o jornalismo e reforçar a sustentabilidade do seu modelo de negócio”. Hoje, como sempre, precisamos de boa informação, verificada e fidedigna. De escrutínio jornalístico, com regras e deontologia. Para ler, aqui.

Até segunda-feira, não pode sair do seu concelho de residência. PSP e GNR com fiscalização apertada ao estado de emergência até segunda-feira. Para ler no Público, aqui.

Apenas uma em cada 10 pessoas considera que as marcas devem deixar de fazer publicidade, revela um estudo da Kantar, concluindo que as marcas devem continuar a comunicar, explicando como são úteis e o que estão a fazer para combater a pandemia covid-19. Para ler como as insígnias devem comunicar em tempos de crise, no Meios e Publicidade, aqui.

 

LÁ FORA

O jornal americano The New York Times fez um artigo, no qual analisa a forma como Portugal e Espanha, vizinhos e eternas nações «irmãs», têm combatido o novo coronavírus. A publicação diz que Portugal “saiu-se muito melhor” do que a Espanha e um médico ouvido pelo autor do texto afirma mesmo que o nosso país “merece admiração”. Para ler mais aqui.

A Europa mantém-se como epicentro da pandemia, mais de 50 mil vítimas mortais e 600 mil infetados depois da chegada do vírus ao Velho Continente. E continua a avançar, de forma descontrolada e catastrófica, nota este artigo do Politico. A Europa falhou no teste, sublinham os autores, e o rápido contágio não é mais do que uma história de complacência, excesso de confiança e falta de preparação. Leia mais aqui.

Em 2017, uma jornalista da BBC tentou simular – dentro do possível – a vida de um astronauta. Fê-lo durante dois dias, em casa. À parte da sua alimentação ter sido à base de comida desidratada, a experiência não terá sido muito diferente da nossa. Por estes dias, qualquer um de nós já passou bastante mais tempo do que isso nas nossas habitações. Talvez já tenhamos algumas rotinas definidas e adotado alguns truques. Mas nada substitui o testemunho do verdadeiro isolamento, de quem esteve privado de conforto, da presença da família ou de videostreaming. Por isso, melhor do que um, só dois testemunhos privilegiados. Da NASA. Para ler, aqui.

Não há fotografias, texto, gráficos ou ilustrações na capa da mais recente edição da Vogue Itália. A publicação decidiu avançar com uma capa em branco num gesto de respeito e solidariedade por todos os que estão a lutar contra o novo coronavírus ou a sentir de alguma forma os seus efeitos. Para ler mais no Independent aqui.

 

Contra factos não há argumentos

Uma decisão do Tribunal da Propriedade Intelectual vai mudar de forma ímpar a forma como as empresas de clipping têm vindo a atuar. As empresas de clipping foram condenadas em tribunal a pagar às publicações de onde copiam os conteúdos. Trata-se de uma sentença que vem dar razão a uma exigência antiga do setor da imprensa. Para ler na Marketeer, aqui.

Pandemia de Covid-19 pode fazer desemprego disparar 75% até ao final do ano, segundo cálculos do Jornal Económico, com base em cenários publicados pelo Banco de Portugal e dados do Instituto Nacional de Estatística. Serviços e indústria são os mais expostos, dizem especialistas. Leia a análise, aqui

Como sobreviver

Para enfrentar tempos de crise, foi criado um site “Eu leio em casa”, lançado pela The Book Company. Uma plataforma dedicada à divulgação de livros e autores que pretende ajudar o setor livreiro e editorial e onde poderá encontrar conteúdos do seu interesse. Saiba mais no Público, Ípsilon, aqui.

A Páscoa está a chegar e as tradições são para manter. Estão disponíveis vários serviços de entrega de comida ao domicílio no Porto e em Lisboa. Ementas caraterísticas da época e a pensar em toda a família. A Vogue reuniu algumas sugestões que pode encontrar aqui.

A NOS disponibiliza já um novo canal português. “Casa e Cozinha”, um programa de lifestyle, com boas ideias decorativas e receitas dos melhores chefs. Um canal inspirador, com dicas de moda e beleza e a pensar no bem-estar de todos. Para ver, no Expresso, aqui.

Devido ao surto do novo coronavírus, estão a ser disponibilizadas aplicações para que possa manter a prática do exercício físico. A Vogue sugere algumas apps que vão ajudá-lo a manter o seu corpo saudável e em movimento. Disponíveis para iOS e Android. Consulte aqui.

Numa sociedade envolta em tecnologias, há quem não tenha a mesma facilidade de acesso. A Sebenta da Quarentena é um caderno de atividades criado para ajudar os mais velhos a ocupar o tempo. Artistas plásticos, escritores, ilustradores, são 40 os artistas portugueses que se juntam nesta iniciativa. Desde quebra-cabeças, palavras cruzadas, desenhos para bordar, a expressões populares portuguesas para adivinhar. Uma ideia de Lara Seixo Rodrigues que pretende “alimentar a alma” dos idosos e combater o isolamento. Está disponível em versão online e a ser distribuída pelas juntas de freguesia. Saiba mais na Visão, aqui, no Observador, aqui e no e-cultura, aqui.

É tempo de estar em família. No Sapo pode encontrar algumas atividades para fazer esta Páscoa com os mais novos. Veja como tornar a Páscoa mais divertida, aqui.

Facts&Figures

Como a Covid-19 está a afetar o consumo de media por geração. Gráficos e dados de um relatório do Global Web Index mostram como as pessoas estão, inevitavelmente, a usar mais media hoje, em resultado do surto, e como o seu uso difere em cada geração. Saiba mais no Visual Capitalist, aqui.

A forma como a Covid-19 está e vai mudar a forma como trabalhamos. A análise da consultora Worx aqui.

Os riscos do teletrabalho, entre dificuldade em desligar e isolamento profissional. A Galp admite “dificuldade natural de desligar” entre os colaboradores, a EDP reconhece um “pico de trabalho” e a Ascendi lamenta a rapidez da mudança. Os peritos em recursos humanos já definiram estratégias e recomendações para o teletrabalho. Para ler no Público, aqui

A Europa vive horas de expectativa no dia em que o Eurogrupo volta a discutir o futuro económico da união, fortemente abalada por uma nova crise. Enquanto isso, os números da pandemia não param de escalar: mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo foram infetadas pelo novo coronavírus. EUA voltou a registar o cenário mais negro: 1973 mortes em 24 horas. Saiba tudo no Expresso, aqui.

 

Fazer a Diferença

A Gestão dos Direitos dos Artistas – GDA – face ao impacto do novo coronavírus, vai criar um fundo de emergência de um milhão de euros para apoiar os profissionais cujos rendimentos foram afetados. O Presidente, Pedro Wallenstein, refere a importância de fazer chegar recursos às mãos dos artistas, hoje. “O que é preciso é que as pessoas possam chegar rapidamente a um complemento para a sua subsistência”. Leia tudo no Público, aqui

A Federação Portuguesa de Futebol criou um fundo de 4,7 milhões de euros para apoio ao futebol não-profissional. A iniciativa tem como objetivo “garantir que os clubes cumprem com os compromissos estabelecidos para esta época com jogadores e treinadores”. Leia mais no Observador, aqui.

A Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e a Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB) lançaram o portal Science 4 Covid-19. Uma iniciativa que tem como objetivo combater a Covid-19, através de uma compilação de recursos disponíveis para utilização em projetos de investigação e desenvolvimento (I&D). Veja tudo no Público, aqui.

De forma a homenagear os profissionais de saúde que estão envolvidos na prevenção e tratamento da Covid-19, nos meses de abril e maio, a EDP vai oferecer um desconto de 20% no consumo de eletricidade a todos os profissionais do SNS. Vai também cortar os custos de energia na mesma percentagem a “Unidades de Cuidados Continuados Integrados e a Estruturas Residenciais na Área da Deficiência, Infância e Comunidade”. Saiba tudo, na Sábado, aqui.

O Gabinete de Atendimento à Família (GAF) abriu em Cerveira um Centro Temporário de Acolhimento de Emergência para mulheres vítimas de violência doméstica. A nova estrutura apresenta capacidade para 50 mulheres e é uma das duas que foram criadas no país durante a emergência da Covid-19. A outra trata-se da Casa Abrigo do GAF em Viana do Castelo, já com a lotação máxima, acolhendo 15 mulheres e filhos. Leia tudo no Jornal de Notícias, aqui.

A Páscoa é tempo de família e estamos numa época em que as reuniões familiares são desaconselhadas, de modo a evitar a propagação da Covid-19. Os militares da GNR vão, durante este período, telefonar a idosos isolados de forma a “tentar levar-lhes alguma proximidade”. Leia no Jornal de Notícias, aqui.

A ajuda vem de todo o lado. Portugueses em Macau angariam mais de meio milhão de euros para ajudar Portugal. Duas dezenas de entidades e personalidades uniram-se para comprar equipamentos de proteção para profissionais de saúde em Portugal e mais testes à Covid-19. Para ver, no Público, aqui.

É uma altura também de criatividade. A arquiteta Diana Nunes adaptou o negócio da sua empresa, Weev, às necessidades do momento. Deixou de produzir laços e, com os mesmos tecidos, começou a produzir máscaras. Em poucos dias, desenvolveu vários protótipos. Para ver, no Observador, aqui.

Mais de 200 empresas do setor têxtil e do vestuário em Portugal mostraram-se disponíveis para ajudar na produção de máscaras e equipamentos de proteção individual (EPI). O desafio foi lançado pelo Centro Tecnológico das Indústrias do Têxtil e do Vestuário (Citeve) para dar resposta à falta de meios perante a Covid-19. Saiba tudo, no Público, aqui.

A cidade-estado de Singapura converte parques de estacionamento em quintas urbanas para aumentar a produção alimentar. O pouco espaço urbano disponível vai ser utilizado para produzir localmente e diminuir a enorme dependência das importações. Para ver, no Público, aqui.

Opinião de Gonçalo Sampaio

“COVID-19®️: Quando uma pandemia mundial se transforma numa marca registada”

Mesmo nas atuais circunstâncias, há quem seja rápido a identificar oportunidades de negócio. Não havendo quem não fale noutra coisa, não demorou muito para que várias pessoas e empresas tentassem “capitalizar a fama mundial” do novo Coronavírus ou da infeção que este provoca, a COVID-19, tendo sido já apresentados vários pedidos de registo de marca associados a esta realidade – do vestuário aos vinhos, dos acessórios à cerveja, dos produtos alimentares aos jogos de tabuleiro. “COVID-19®️: Quando uma pandemia mundial se transforma numa marca registada” é um artigo de opinião publicado esta semana, na Marketeer, da autoria de Gonçalo Sampaio, presidente do Grupo Português da Associação Internacional para a Proteção da Propriedade Intelectual e sócio da J.E. Dias Costa, Lda. Para ler, aqui.

 

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