31 DE JULHO 2020 | #25

ALL ABOUT

COMUNICAR É ACRESCENTAR VALOR

INDISPENSÁVEL

E se as boas ideias permanecerem em suspenso?

Já alguma vez precisou de ter novas ideias no trabalho e nada lhe surgia? É uma pessoa criativa, mas sente dificuldade em libertar pensamentos inovadores?

Quando nasce uma ideia, provavelmente parece que ela apareceu de repente, sem contexto. Mas é o resultado de um processo distinto no cérebro. Para que esse processo ocorra facilmente, para que a ideia “brilhante” surja e, aparentemente, apareça ao acaso, o seu cérebro precisa de estar num estado relaxado e positivo, e necessita de fugir ao foco direto do problema.

É preciso criar espaço mental. “As grandes ideias chegam em momentos e lugares aleatórios”, durante uma viagem, por exemplo, num almoço entre colegas de trabalho, durante o exercício físico, antes de adormecer ou logo depois de acordar… Quando existe um problema complexo a resolver, é necessário que seja feito um trabalho inicial de recolha de informações e perspetivas, mas, depois disso, o afastamento é chave.

O trabalho remoto faz com que as pessoas estejam mais tempo ligadas aos computadores e a trabalhar mais horas, cultivando algum stress. Segundo este artigo da Fast Company, o dia útil nos Estados Unidos aumentou três horas desde meados de março e, esta nova realidade, experienciada em todo o mundo, pode criar um sentimento de incapacidade de resolução de problemas complexos, dada a estagnação ao mesmo lugar. Soluções como uma caminhada diária podem ajudar a relaxar e a refrescar a mente e, sucessivamente, a gerar novas ideias.

POR CÁ

Novas medidas decretadas pelo Governo

A partir da meia-noite de sábado, 1 de agosto, entrarão em vigor novas medidas determinadas pelo Governo, no contexto da Covid-19, que perdurarão até às 23h59 do dia 14 de agosto. Entre elas, o prolongamento do fecho dos restaurantes até à uma da manhã, podendo receber pessoas até à meia-noite; os bares e as discotecas poderão funcionar apenas como cafés ou pastelarias; abertura das atividades desportivas que ainda se encontravam encerradas, mas ainda sem público. Consulte as restantes medidas aqui, no Expresso.

 

Horários duplos nas escolas podem ser um risco

Nos últimos dias, tem chegado à CONFAP (Confederação Nacional das Associações de Pais) um “número superior ao desejável” de casos de escolas que querem optar pelo horário desdobrado. Com os horários duplos, os alunos “terão de passar a outra metade do dia em ATL ou outras soluções semelhantes”, aumentando os contactos sociais, lê-se no Público. Outra questão do horário desdobrado reflete-se nos horários de transportes nas zonas rurais: “muitos alunos vivem a dezenas de quilómetros” do local onde têm aulas e dependem de transportes escolares organizados pelas autarquias, com horários que, geralmente, se concentram no início e no final do dia”, afirma Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE). Para ler aqui.

 

Governo aprova Estratégia Nacional para o Hidrogénio

Foi aprovada, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, a Estratégia Nacional para o Hidrogénio. O ministério do Ambiente aponta que até 2030 o hidrogénio poderá gerar investimentos na ordem dos 7 mil milhões a 9 mil milhões de euros, podendo provocar a redução nas importações de gás natural e de amónia. Em termos de criação de emprego, o Governo estima que possam ser criados entre 8.500 a 12.000 novos postos de trabalho diretos e indiretos. Leia no Jornal Económico.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LÁ FORA

Donald Trump propõe adiamento das eleições

O Presidente dos Estados Unidos propôs, esta quinta-feira, que as eleições, agendadas para 3 de novembro, sejam adiadas de forma a que as pessoas possam votar de forma segura e evitando uma possível fraude eleitoral por votos por correspondência. A sugestão foi feita através de um tweet: “Com votação universal por correspondência (não é a votação à distância, que é boa), 2020 será a eleição mais imprecisa e fraudulenta da história. Será um grande embaraço para os Estados Unidos. Adiem a eleição até que as pessoas possam votar adequadamente, seguras e protegidas”. Esta é a primeira tentativa pública de Donald Trump de adiar as eleições. No entanto, é uma decisão ao encargo do Congresso norte-americano. Para ler no Jornal Económico.

 

Gigantes da tecnologia “devem sair (da pandemia) mais fortes e poderosos do que antes”

Os quatro principais grupos empresariais norte-americanos da internet – Google, Apple, Facebook e Amazon – foram criticados no Congresso dos Estados Unidos. “Têm demasiado poder”, diz o democrata David Cicilline, que dirigiu a sessão aos dirigentes daquelas quatro empresas suspeitas de abuso de posição dominante. “Esse poder impede novas formas de competição, criatividade e inovação”, acrescentou. “A Google tornou-se no portal de acesso à internet e abusa do seu poder; no caso do Facebook “via o Instagram como uma ameaça (…), portanto (…) comprou-a”; “Já a Apple e a Amazon são acusadas de serem juízes em causa própria nas suas plataformas”, lê-se no artigo do Diário de Notícias.

 

E se as aulas fossem ao ar livre?

Sharon Danks, uma arquiteta paisagista americana, há mais de 20 anos que trabalha em estratégias para transportar o ensino das crianças para o exterior. Como arquiteta paisagista, precisamente, afirma que muitas escolas em todo o país ignoram os benefícios educacionais e de saúde oferecidos pelos espaços exteriores. Algo que ela tenta mudar com a Green Schoolyard America, uma organização nacional sem fins lucrativos, com sede em Berkeley, na Califórnia, cujo principal objetivo é fomentar a escola verde e ajudar os americanos a tornarem-se administradores dos seus ambientes escolares. Com o próximo ano letivo a aproximar-se e sem nenhum sinal de que as escolas possam operar como de costume, ou de que serão abertas, a missão de Danks – de mudar a aprendizagem para o exterior – tem uma nova e repentina urgência. “As restrições têm de ser pensadas de uma maneira mais criativa”, afirma. Entre outras ações, no início de junho foi organizado um seminário online sobre como responder à Covid-19 utilizando os espaços ao ar livre para a educação, sendo que mais de mil pessoas de 40 Estados e 8 países se registaram. Leia esta perspetiva na Fast Company.

 

 

 

 

 

 

Contra factos não há argumentos

Desinformação e pressão dos likes: a “loucura” nas redes sociais

O mundo das redes sociais. Fotografias, partilhas e likes. A pressão da visualização, da apreciação. Agradar. Convencer. Modificar. “No meio dos milhares de utilizadores das redes sociais existe um pedaço considerável de pessoas familiarizadas com aquilo que eu chamo de ‘ansiedade pós-post’. É uma doença horrível, de facto; os sintomas chegam depois de publicar um tweet ou uma fotografia que, numa segunda análise, é ofensivo ou pouco lisonjeador. […] O auge desta ansiedade pós-post acontece nos primeiros momentos que sucedem a publicação.” Um sentimento provocado pela necessidade de reconhecimento.

E a desinformação? Outro fenómeno. “Há uns meses fiquei irritada com algo no Twitter. Alguém tinha tweetado uma fotografia de um aviso num prédio, que informava os inquilinos que usar o elevador iria passar a ter um custo de 35 dólares. Era surpreendente, mas num nível visceral, exatamente o tipo de comportamento que eu esperaria de um senhorio ganancioso – o tipo de coisa que é fácil de fazer retweet furiosamente, sem pensar”. Com uma pesquisa sobre o assunto, ficou provada a inverdade daquela constatação. “Fazer retweet daquela foto só teria deixado as pessoas indignadas com algo que aparentemente nunca tinha acontecido. Este tipo de meia verdade viral faz parte do tecido da internet hoje, e o tipo de raiva que inspira transformou-se num produto perigoso”.

A harmonia nas redes sociais dificilmente será 100%, nem tão perto, alcançável. O que uns entendem como uma “loucura”, para outros continuará a ser o oposto. Aquilo que para uns é “histeria” ou “exagero” para outros continuará a ser uma reação legítima. Leia esta análise na Vogue.

 

Como sobreviver

Um verão diferente requer ideias criativas!

Vai andar por Lisboa?

Com o termómetro a bater nos 40 graus à sombra, só mesmo as grandes ventoinhas da nova esplanada do Bairro do Avillez conseguem prendê-lo na agora colorida Rua Nova da Trindade, no Chiado, em Lisboa. O restaurante de José Avillez junta, na mesma morada, o Páteo, a Taberna, a Pizzaria Lisboa e o Mini Bar. Entre mariscadas, uma pizza ou um copo de vinho acompanhado de um enchido ou um queijo, são 30 os lugares ao ar livre que percorrem as novas ruas coloridas de Lisboa, sem carros e com esplanadas para sentar. Leia aqui.

 

Mas, não é só em Lisboa que há novidades. No Porto, a vida também acontece!

Com menos lugares, os restaurantes estenderam-se para a rua e o tempo quente requer que nos sentemos ao ar livre. São 17 as novas esplanadas que a Visão Sete lhe sugere no Porto e na Capital, para petiscar, beber um copo e conversar.

 

É aventureiro? Há soluções para si

No Verão em que Portugal será destino de eleição para a maioria dos portugueses, surge a oportunidade de descobrir alguns dos melhores segredos do país. A pensar naqueles que procuram lugares pouco frequentados, mas capazes de surpreender, a FlyKube, agência de viagens surpresa, sugere sete locais de norte a sul do país, fora dos roteiros turísticos, para uma escapadinha em território nacional. Entre eles, Marialva, no distrito da Guarda, e o Pego das Pias, perto da cidade de Odemira. Conheça na Mood.

 

Voltamos ao Porto!

Já conhece o novo quarteirão turístico de Vila Nova de Gaia? Chama-se “WOW” e vai funcionar no espaço das antigas caves de vinho do Porto. É possível aceder a este quarteirão turístico de forma gratuita, bem como a todos os espaços comuns do “WOW” que, num projeto arrojado de reabilitação e arquitetura, consegue fazer a ligação entre vários pontos da zona ribeirinha de Vila Nova de Gaia. As aberturas acontecem em fases distintas. A primeira decorrerá esta sexta-feira, 31 de julho, e inclui cinco experiências museológicas, entre as quais a Wine Experience. O lugar conta ainda com uma Escola de Vinho, bares, restaurantes e lojas. Saiba mais no Sapo Viagens.

 

E para quem prefere o conforto do lar, mas com um sabor diferente, esta é também uma hipótese

A Oficina dos Ovos Moles, em Aveiro, instalada na cidade vizinha da Ria, de forma a atenuar as saudades, faz o envio ao domicílio desta especialidade em apenas 24 horas. Pão de ló, mós e castanhas de ovos são outros doces típicos que poderão chegar até si. Veja no Sapo Lifestyle.

 

 

 

 

 

 

 

 

Facts&Figures

Crescimento pessoal, profissional ou ambos?

“Nada supera o cara-a-cara”, lê-se no Global Web Index. Um sentimento partilhado por todas as pessoas durante os últimos meses (ou pelo menos, a maioria). Cansados de videochamadas, os líderes das empresas sentem a necessidade de ver clientes, colegas e fornecedores pessoalmente. Precisam de voltar às viagens de negócios que, para muitas empresas, ainda se encontram em standby.

Mas, terão essas viagens de ser adaptadas no futuro? Estão os países confiantes neste regresso? Os Estados Unidos encontram-se à frente da Europa no que toca à disposição para viajar novamente. Apenas 8% das empresas não preveem voltar às viagens de negócios, o que indica que uma maioria planeia fazê-lo num futuro próximo. No entanto, o facto de as empresas permitirem a realização destas viagens, não significa que os funcionários se sintam confortáveis em fazê-lo.

De acordo com esta pesquisa, este e outros aspetos precisam de ser repensados. Serão estas viagens motivadas exclusivamente pela necessidade de crescimento profissional? Será o prazer pessoal também um elemento importante? É essencial perceber as motivações dos viajantes de negócios e adaptar as estratégias. Leia aqui.

 

Os desafios da parentalidade

A crescente utilização das tecnologias, que tantos benefícios traz à sociedade, também acarreta dificuldades. Uma grande maioria dos pais nos Estados Unidos (66%) considera que a parentalidade é mais difícil hoje do que há 20 anos. A conclusão foi obtida num estudo online realizado entre 2 e 15 de março de 2020, e que incidiu sobre 3.640 pais norte-americanos que têm pelo menos um filho com menos de 18 anos. A utilização de tecnologias, incluindo plataformas como o Youtube, por exemplo – 81% dos pais com um filho entre os 3 e os 4 anos dizem que o seu filho assiste a vídeos no Youtube – é o fator que mais dificulta esta tarefa, alimentando nas crianças outros valores não incutidos pelos pais. Veja os restantes dados da pesquisa no Pew Research Center.

 

Arrendamento de escritórios bate recorde, mas depois cai a pique

A procura no mercado de escritórios de Lisboa no primeiro semestre de 2020 originou uma colocação de cerca de 84.433 metros quadrados que representam negócios realizados e negociados antes e durante o período de confinamento. Um balanço da consultora Worx, que afirma que “os primeiros três meses do ano não poderiam ter corrido da melhor forma […]”, no entanto, após ter sido decretado o estado de emergência “as decisões prolongaram-se, registando um decréscimo no número de negócios (-41% face ao período homólogo de 2019)  e fechando o volume de absorção semestral com uma variação homóloga negativa de 23% quando comparado ao 1º semestre de 2019”. Para ler na Visão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fazer a Diferença

Escola 42 chega a Portugal

Nasceu há sete anos em Paris e espalhou-se pelo mundo com um método inovador de ensinar código. Numa altura em que, mais do que nunca, são necessários programadores, a Escola 42 chega a Lisboa. Esta Escola, cujo objetivo é o desenvolvimento de projetos de impacto social, em particular na área da educação, pretende selecionar 150 alunos para um programa que começará em fevereiro de 2021. As inscrições abriram dia 27 de julho e o período de seleção decorrerá entre outubro e janeiro. O programa prevê 21 níveis de aprendizagem sendo cinco anos o tempo máximo previsto e três anos e meio a média de conclusão de todos os objetivos. A Escola 42 engloba, ainda, dois estágios profissionais. Conheça o projeto aqui.

 

Site No More Ransom ajuda 4 milhões de vítimas

Há quatro anos, várias entidades decidiram unir-se num combate à estratégia dos hackers e criaram o site “No More Ransom”, onde passaram a disponibilizar informação e ferramentas para combater este tipo de ataques. Liderado pela Europol (agência responsável por garantir o cumprimento da legislação da União Europeia), a polícia holandesa e as empresas de segurança McAfee e Kaspersky Lab, o site conta com mais de 160 parceiros, suporta mais de 30 línguas e meia centena de ferramentas. Quatro anos depois, são mais de 4,2 milhões de visitantes e a estimativa é que tenham sido evitados pagamentos de 632 milhões de euros em resgates pedidos por criminosos. Para ler no Sapo Tek.

 

FLAG lança bootcamps de verão totalmente online

Os já habituais Summer Bootcamps do centro de formações FLAG acontecem agora totalmente online. Desde webinares gratuitos todos os meses, descontos em alguns cursos, e agora também bootcamps para quem quer aprofundar os seus conhecimentos em determinada área profissional, sem sair de casa, durante os meses de verão. O formato utilizado é o live-training, feito totalmente online e com uma forte componente prática. Os cursos são de edição única, intensivos, com temas diferentes e ministrados por formadores com experiência em cada área. Animação em After Effects, SEO e Google Ads são algumas das temáticas. Saiba mais no DN Insider.

 

 

 

 

 

 

 

Opinião de João Moura

Futuro do real estate pós-covid-19: continuação, contração ou oportunidade?

“Num cenário pré-covid-19, o setor do imobiliário e construção e o turismo eram apontados como dois dos três setores preferenciais para o crescimento de Portugal e atração do IDE [Investimento Direto Estrangeiro]. E num cenário pós-covid-19 o que vai acontecer?” É a pergunta colocada por João Moura, Head of Real Estate, Hospitality, Construction & Infrastructure da EY SaT. “Se, por um lado, é evidente que uma crise económica global irá ocorrer, por outro lado, não é evidente que venha a afetar todos os países de forma igual e que alguns possam até sair mais beneficiados que outros, no que concerne à captação do investimento estrangeiro.”

A opinião de que se segue um período de contração é unânime, mas também de que os segmentos não serão afetados de igual forma, mas sim, consoante três tipos de efeitos: “efeitos permanentes, ou de longo-prazo, nos segmentos do ‘retail’ e dos escritórios”; “efeitos temporários, nos segmentos do turismo e do arrendamento”; e “efeitos nulos, no segmento do residencial […] e nos segmentos de logística e industrial, onde será observada uma maior resiliência […]”.  Para ler no Jornal de Negócios.

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