24 DE JULHO 2020 | #24

ALL ABOUT

COMUNICAR É ACRESCENTAR VALOR

INDISPENSÁVEL

A importância do agendamento

Entre as várias circunstâncias diferentes que estão a marcar este ano, o cancelamento de planos é uma delas, como passar férias fora do País, a celebração de um casamento, ou até um simples jantar fora. Porém, continuar a agendar programas é agora mais importante do que nunca, sugere o artigo da BBC Worklife.

Alguns estudos têm revelado uma forte relação entre um futuro obscuro e a ansiedade, e a intolerância à incerteza tem-se correlacionado fortemente com a depressão. Planear o futuro é uma forma de enfrentar a realidade, é um reconhecimento de que este existirá e que, quando chegar, todos os planos poderão ser postos em prática.

“Como seres humanos, somos capazes de pensar sobre o futuro”, lê-se no artigo. Agendar planos pode ajudar a diminuir o stress e a aceitar as contrariedades. Não implica obrigatoriamente estabelecer datas. Apenas idealizar programas futuros que se ambicione realizar assim que for o momento certo.

“Ter uma lista de coisas que se compromete a fazer, mesmo que não saiba quando as fará, é por si só reconfortante”, seja para um dia próximo, como uma ida ao cabeleireiro, ou para daqui a um mês ou dois, como a marcação de uma viagem ou um evento festivo. Para ler aqui.

POR CÁ

Promulgação do Orçamento Suplementar de 2020

Marcelo Rebelo de Sousa promulgou, esta quinta-feira, o Orçamento Suplementar de 2020, justificando a “urgência de alterações ao Orçamento do Estado em vigor tendo em consideração a situação excecional vivida”. Aprovado na Assembleia da República, apenas com o voto a favor do PS, no dia 3 de julho, este é um documento que responde às consequências económicas e sociais provocadas pela pandemia. Para ler no Dinheiro Vivo.

 

Governo aprova “Programa Internacionalizar 2030”

O Governo aprovou na reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira o “Programa Internacionalizar 2030, que estabelece as prioridades para a internacionalização da economia portuguesa”. O Secretário de Estado para a Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, afirmou que o programa foi aprovado apenas na generalidade, sendo que ainda vão ser ouvidos agora a Assembleia da República e o Conselho Estratégico para a Internacionalização. Só depois é que o Conselho de Ministros aprovará o documento final com o qual o Governo pretende impulsionar as exportações e o investimento direto estrangeiro na próxima década. Leia no Jornal de Negócios.

 

“Agricultura exporta mais que a TAP e não teve de se endividar”

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, aplaude o Plano de Recuperação Económica apresentado pelo consultor António Costa Silva e defende uma agricultura mais moderna, sustentável e assente na tecnologia. Afirma, ainda, que a agricultura tem de estar no radar dos políticos, do Parlamento, e que é um setor de grande relevo para a economia. “Os governantes têm de olhar para a agricultura como uma área muito importante. A agricultura exporta mais que as indústrias do calçado e dos têxteis juntos. Todos falam da TAP, mas a agricultura exporta mais que a TAP e não teve de se endividar para ir comprar aviões”, reforça o presidente da CAP. Para ler no ECO.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LÁ FORA

Londres poderá levantar restrições nas viagens para Portugal

O jornal The Times noticiou, esta quinta-feira, que Londres vai ceder à “pressão poderosa” do Governo português, que considerou, no início de julho, a exclusão de Portugal do grupo de destinos seguros como “absurda” e “errada”, e sugeriu um impacto nas relações bilaterais. Portugal poderá integrar a lista de países isentos de quarentena à chegada ao Reino Unido nos próximos dias. Para ler no Jornal Económico.

 

O barco revolucionário movido pelo oceano

Globalmente, 9% de todas as emissões de transporte provêm do transporte marítimo. Um número pequeno relativamente aos 72% do transporte rodoviário, mas num nível semelhante ao do transporte aéreo, que representa 10,6% das emissões. Com uma previsão do aumento do comércio marítimo mundial em 3,8% até 2023, é possível que as emissões da indústria naval também aumentem, pelo que é importante repensar estratégias.

Nas Filipinas, está a ser redesenhado um navio, um novo modelo híbrido, que funcionará através da energia das ondas. Este navio trata-se de um Trimarã, embarcação com três cascos, capaz de transportar 100 passageiros, cuja construção teve início em 2018, mas foi interrompida em 2019 devido a um tufão, sendo que a pandemia veio atrasá-la ainda mais. Apesar destas dificuldades, espera-se que o navio esteja concluído até ao final de 2020, com um teste marítimo programado para o primeiro trimestre de 2021.

E como vai funcionar? O navio híbrido possui um conversor da energia das ondas, na forma de bombas hidráulicas e, à medida que as bombas se movem através das ondas, convertem a sua energia cinética em energia elétrica, que será então alimentada num gerador que fornecerá eletricidade ao navio e que, por sua vez, fornece propulsão através de um motor. Quanto mais ondas o navio encontrar, maior será a quantidade de energia produzida a partir dessas ondas. Conheça este projeto aqui, na BBC Future.  

 

 

 

 

 

 

Contra factos não há argumentos

O mobbing no trabalho é uma realidade que não está travada

As taxas de desemprego refletem a instabilidade económica atual, tornando as pessoas cada vez mais inseguras quanto à sua condição laboral e proporcionando um ambiente de trabalho num local de conflitos e violência mais frequente. É nesse ambiente que se desenvolve o denominado mobbing, ou assédio moral, um processo de violência psicológica contra o trabalhador (através de gestos, palavras, comportamentos ou atitudes), que poderá afetar a sua saúde física e mental.

Numa sociedade cada vez mais competitiva, tem-se assistido a uma subversão das exigências laborais, marcada por pressões por melhor desempenho quantitativo, para além da despersonalização do trabalhador, que passa a ser tratado como uma “máquina de produção”, deixando para segundo plano o respeito por si e a sua dignidade.

A inferiorização, a ridicularização da vítima perante outros colaboradores, o impedimento da execução de tarefas da área de responsabilidade do colaborador e a sobrecarga com inúmeras tarefas e prazos impossíveis de cumprir, são algumas formas de assédio que acontecem e que cultivam outros problemas, nomeadamente alterações do padrão do sono, ansiedade, stress, dor generalizada e depressão. Para ler na Human Resources.

 

Como sobreviver

Acompanhamento de novos colaboradores e trabalho remoto

Uma das preocupações das empresas é o acompanhamento dos novos colaboradores recém-contratados e integrados nas organizações de um dia para o outro, mas a trabalhar de forma remota. A ajuda ao novo colaborador nas primeiras semanas, e considerando este novo modelo do trabalho remoto, será mais fácil com a atribuição de um mentor, um colega de trabalho que partilhe o seu conhecimento e contribua de forma positiva para o seu desenvolvimento profissional. É fundamental que, nesta fase, o trabalhador não sinta que está a trabalhar sozinho. Uma comunicação regular com colegas e chefias, e reuniões telefónicas ou vídeo, ajudá-lo-á a compreender melhor de que maneira a sua função se integra na estratégia de negócio da empresa e possibilitará a construção de relacionamentos mais fortes. Leia os conselhos de Inês Pires, Consultora da Michael Page Finance, na Human Resources.

 

Um novo espaço para exercer o teletrabalho

Rebel Café é o nome do café que abriu em Lisboa, em frente ao miradouro de São Pedro de Alcântara. Com uma vista sobre a capital, este novo café promete ser um dos lugares de eleição numa altura em que o trabalho remoto é crescente. É possível comer e aproveitar para trabalhar neste local, uma vez que as mesas individuais situadas junto às grandes vitrines funcionam também como uma espécie de workstations, onde não faltam tomadas e Wi-Fi. E o melhor de tudo? Com vista para o miradouro e para a rua lisboeta que liga o Bairro Alto ao Príncipe Real. Saiba mais no Sapo Lifestyle.

 

Destinos mais “Family Friendly” do ano

A Vrbo, uma plataforma de arrendamentos de férias para famílias, lançou uma iniciativa para eleger “Destinos Family Friendly de Portugal 2020”. Cerca de 1200 famílias portuguesas votaram nos seus destinos preferidos dentro do país, deixando no pódio a Apúlia, Guimarães e Portalegre. O Gerês e Albufeira são também dois destinos muito apreciados pelos portugueses. Leia na Evasões.

 

 

 

 

 

 

 

 

Facts&Figures

Como podem as marcas chegar aos consumidores?

A recente crise global levou mais de 90% dos consumidores a mudar o seu comportamento de alguma forma, refletindo-se na redução de compras diárias e de compromissos financeiros, como revelam os dados deste artigo do Global Web Index. As respostas que os consumidores aprovam pelas marcas são as que se direcionam financeiramente, com promoções e condições de pagamento flexíveis. Esperam também das marcas que estas sejam capazes de responder às suas necessidades e compreender os desafios que, tal como elas, também eles enfrentam, retirando o máximo de partido dos media. O desconhecimento por parte das marcas em relação à realidade e ao que motiva o seu público-alvo reduz a eficiência de um plano de media e pode levar mais facilmente os consumidores a cortarem relações com a insígnia. Leia aqui.  

 

Portugal acolheu 24,6 milhões de turistas estrangeiros em 2019

O número de turistas estrangeiros a visitar Portugal, em 2019, aumentou de 7,9% para mais de 24,6 milhões de pessoas, de acordo com os dados divulgados, esta quinta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Espanha “manteve-se como o principal mercado emissor de turistas internacionais, tendo registado um crescimento de 8,2% em 2019”. O número de turistas britânicos cresceu 7,6% em relação a 2018 e os turistas franceses tiveram um aumento de 2,1%, “com este país a perder alguma representatividade”. Este retrato desenvolvido pelo INE deverá registar uma quebra acentuada em 2020. Para ler no Dinheiro Vivo.

 

A dura realidade das crianças atletas japonesas

Este artigo da Visão retrata uma realidade que se vive lá fora. Muitas crianças atletas japonesas sofrem violência por parte dos seus treinadores. Uma confirmação do relatório da Human Rights Watch, publicado esta semana. “O desporto pode trazer benefícios como saúde, bolsas de estudo e carreiras, mas muitas vezes as vítimas de abuso experimentam sofrimento e desespero” e “uma das razões pelas quais é tão difícil lidar com casos de abuso é que os atletas não são incentivados a ter voz”. E esta é uma situação que não é exclusiva do Japão. Em países de todo o mundo, como na Coreia do Sul e nos Estados Unidos, há crianças que sofrem estes abusos. Um problema que exige que sejam tomadas medidas. Leia aqui.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fazer a Diferença

Dourogás investe 1,2 milhões de euros em novo posto de abastecimento de GNV

A Dourogás investiu 1,2 milhões de euros num novo posto de abastecimento de gás natural veicular, na Maia, distrito do Porto, integrado na rede do consórcio europeu Eco-Gate e preparado para receber hidrogénio e gás natural. “Este investimento permite, assim, a Portugal dar cumprimento à Diretiva Europeia dos Combustíveis Alternativos que compromete Portugal a implantar no território nacional postos de abastecimento de GNV”, lê-se no Observador. É realçada, ainda, a importância do hidrogénio para a estratégia de eletrificação e redução das emissões de gases com efeito de estufa.

 

Auchan testa robô para melhorar experiência em loja

A Auchan Portugal está a testar um robô autónomo (“O TASC – Tecnologia ao Serviço do Cliente”) para identificar ruturas de stock e detetar problemas com a etiquetagem de preços dos produtos nas prateleiras. O TASC é o segundo robô deste tipo na Europa e foi desenvolvido em colaboração com a empresa alemã MetraLabs. Encontra-se em fase piloto e pode ser visto em ação nos corredores da loja de Alfragide, em Lisboa. Leia na Marketeer esta iniciativa que tem como foco a melhoria no serviço ao cliente.

 

Siemens reajusta o seu modelo de trabalho

A multinacional Siemens, especializada nas áreas da indústria, energia, edifícios, mobilidade e saúde, vai permitir que os seus colaboradores trabalhem remotamente dois ou três dias por semana. O conselho de administração da empresa aprovou este novo modelo de trabalho, dando a possibilidade aos trabalhadores de exercerem as suas funções de onde são mais produtivos, “sempre que isso for razoável e viável”. Leia na Human Resources.

 

 

 

 

 

 

 

Opinião de Florbela Lima

Entre recordes e Covid-19: o investimento direto estrangeiro em Portugal

A Covid-19 está a ter um forte impacto nos projetos de IDE (Investimento Direto Estrangeiro) anunciados em 2019 por toda a Europa. Com o investimento a voltar-se muito para o digital e para os serviços, Portugal apresenta, no entanto, sinais positivos de resiliência, face ao observado noutros países europeus.

“Portugal sempre foi reconhecido internacionalmente pelos ativos estruturais que oferece, nomeadamente clima favorável, estabilidade social e política e um contexto de trabalho e integração de outras culturas amigáveis. Igualmente tem sido reconhecido o trabalho que tem vindo a ser feito para melhorar a atratividade internacional do país e eliminar as áreas mais frágeis”. Estas ações têm resultado na evolução da imagem de Portugal “para um país tecnologicamente avançado e com um ambiente altamente inovador”, constata Florbela Lima, Partner e Leader da EY-Parthenon. No entanto, “a atratividade de Portugal irá depender por um lado, do reforço dos seus ativos mais fortes e da melhoria dos seus pontos mais atrativos, e por outro, da forma como conseguir demonstrar que IDE em Portugal têm todas as condições para ser resiliente nesta altura de incerteza”. Leia este artigo de opinião no Expresso, com base em dados do estudo EY Attractiveness Survey Portugal 2020 que poderá consultar aqui.

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