17 DE JULHO 2020 | #23

ALL ABOUT

COMUNICAR É ACRESCENTAR VALOR

INDISPENSÁVEL

Moral Rebels? Sim, todos podemos ser

Há pessoas que são capazes de desafiar e lutar contra o bullying, o mau comportamento e a corrupção, ainda que correndo risco pessoal. E a elas dá-se o nome de moral rebels.

Um exemplo de um moral rebel é o republicano Mitt Romney, que votou em fevereiro para condenar Donald Trump por abuso de poder, tornando-se no primeiro a votar contra o presidente do seu próprio partido no julgamento do seu impeachment no Senado.

Outro exemplo são as atrizes americanas Ashley Judd e Rose McGowan, que denunciaram o assédio e agressão sexual de Harvey Weinstein, ex-produtor de filmes, apesar da ameaça de poderem arruinar as suas carreiras caso o fizessem.

Moral Rebels são pessoas que defendem os seus princípios, independentemente da situação e das consequências sociais que o seu ato possa gerar. Manifestam-se quer para confrontar um amigo que faz um comentário racista, quer para denunciar uma pessoa que cometa uma fraude. Estas pessoas tendem a ter uma elevada autoestima e sentem-se confiantes quanto ao seu próprio julgamento e habilidades, acreditando que as suas próprias visões são superiores às dos outros e que, portanto, têm uma responsabilidade social em compartilhar essas crenças.

A questão que se coloca é: poderá qualquer um ser um moral rebel? É possível, sim, desenvolver essa competência. No entanto, só o consegue ser quem tiver a capacidade de resistir à pressão social, não se deixando reduzir a um mero espetador silencioso que se limita a observar determinadas situações imorais sem denunciar o mau comportamento. Leia o artigo na BBC Future.

POR CÁ

Situação de alerta em Portugal continental

O Governo declarou, esta quinta-feira, situação de alerta em Portugal continental, devido às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um “significativo agravamento do risco de incêndio rural”. O Ministério da Administração Interna (MAI) avançou em comunicado que a situação de alerta abrange o período compreendido entre as 0 horas desta sexta-feira e as 23h59 de domingo. Foi ativado o alerta vermelho para oito distritos, onde se incluem o Porto e Aveiro, e o alerta laranja para outros oito que englobam Lisboa, Faro e Setúbal. Para ler no Público.

 

Mário Centeno assume liderança do Banco de Portugal

Está confirmado: Mário Centeno é o novo governador do Banco de Portugal. O Conselho de Ministros nomeou o ex-governante, apesar de todos os partidos, à exceção do PS, mostrarem reservas. Mário Centeno assumirá a liderança na segunda-feira, pouco mais de um mês depois de se demitir do Ministério das Finanças. Leia no Expresso.

 

Aprovado diploma para execução de negócio da TAP

O Governo aprovou, esta quinta-feira, o diploma que concretiza o negócio do reforço da posição do Estado na TAP. “O Conselho de Ministros aprovou o decreto lei que autoriza o Estado a adquirir as participações sociais, os direitos económicos e as prestações acessórias da TAP SGPS”, anunciou o Governo em comunicado.  Um passo importante “na prestação do auxílio de emergência” à companhia aérea. Para ler no Jornal de Negócios.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LÁ FORA

A China é a primeira grande economia a crescer

A China tornou-se no primeiro grande país a retomar o crescimento económico, desde o início da pandemia da Covid-19, alcançando uma expansão inesperada de 3,2%, no segundo trimestre. De acordo com o Gabinete Nacional de Estatísticas chinês, os dados mostraram uma melhoria dramática, em relação à contração de 6,8% registada no trimestre anterior, o pior desempenho da economia do país desde 1970. Para ler no ECO.

 

Primeiras imagens de sonda solar mostram explosões nunca vistas

Foram captadas as primeiras imagens do Sol pela sonda Solar Orbiter, que permitiram ver explosões à superfície da nossa estrela, nunca antes observadas com tal pormenor, revelou a Agência Espacial Europeia (ESA), organização intergovernamental, com sede em França, dedicada à exploração do espaço. Os cientistas deram a estas explosões a designação de “fogueiras”. “As fogueiras são parentes pequenos das explosões solares que podemos observar a partir da Terra, milhões ou milhares de milhões de vezes menores”, afirmou o investigador David Berghmans, do Observatório Real da Bélgica. “Estas fogueiras são totalmente insignificantes, mas, ao somar os seus efeitos em todo o Sol, podem ser a contribuição dominante para o aquecimento da coroa solar”, afirmou Frédéric Auchère, do Instituto de Astrofísica Espacial de França. Para ler no Público.

 

 

 

 

 

 

Contra factos não há argumentos

E se fossem atribuídas designações às ondas extremas de calor?

As temperaturas elevadas têm-se revelado preocupantes. Mas estarão as pessoas realmente conscientes e alertas para este tema?

O calor extremo mata mais americanos a cada ano do que desastres como furacões, tornados ou inundações e, à medida que a mudança climática progride, o problema piora. Apesar disso, as ondas de calor raramente são um motivo de preocupação tão grande quanto aquele que advém da aproximação de uma tempestade tropical.

O relatório “Turning The Heat”, do Urban Design Forum (em Nova Iorque), organização independente que desenvolve soluções para desafios urbanos, analisa maneiras criativas de lidar com esta problemática. E se fossem atribuídos nomes às ondas extremas de calor como acontece com os furacões?

Uma maior publicidade exclui a ideia de banalidade e fomenta a noção de emergência e de necessidade de resposta. Quando é dada uma designação a um furacão, “existe uma associação com a sensação de emergência iminente; portanto, preciso de agir para me sentir seguro”, ao contrário das ondas de calor em que o perigo é subestimado, sobretudo no verão que, por si só, já é quente. Leia este artigo da Fast Company, que apresenta algumas soluções para reduzir o efeito destas ondas, bem como uma mudança na comunicação por parte dos governos e intervenções ao nível do design nas ruas e nos edifícios.

 

Como sobreviver

Perfecionismo ou realismo?

Será o perfecionismo positivo para as relações profissionais? Os perfecionistas são pessoas mais motivadas e conscientes do que os seus colegas não perfecionistas, dois traços extremamente desejáveis num funcionário. Mas serão eles pessoas fáceis de se conviver? O stress pode ser prejudicial nestas relações. Quem lida com perfecionistas poderá “incentivá-los a investir um pouco menos no seu trabalho e mais no seu próprio bem-estar”, de forma a que possa existir um equilíbrio. Para ler na BBC Worklife.

 

Quando as dificuldades na aprendizagem não vêm de agora

A crise atual veio reforçar que as dificuldades de aprendizagem são sentidas de forma desigual. André e Tiago são duas crianças com 13 anos. Têm em comum, além da idade, o facto de serem crianças com deficiência. Com o advento da pandemia, a sua situação escolar, que ainda não era a ideal, agravou-se. No Público, poderá ouvir um podcast onde as mães destas duas crianças e Helena Albuquerque, presidente da Humanitas – Federação Portuguesa para a Deficiência Mental, relatam a complexidade do ensino para estas crianças, tanto presencial como à distância.

 

Norte em duas rodas: 12 ecopistas para pedalar entre a natureza

Gosta de andar de bicicleta? E por que não fazê-lo no meio da natureza? Ecopista, pista verde, ou ciclovia. O Expresso dá-lhe a conhecer uma dúzia de pistas na região do Norte com boas condições para pedalar inspirado na beleza e tranquilidade da Natureza. A Ecovia de Arcos de Valdevez é uma delas – ao longo dos rios Lima e Vez, apresenta uma extensão de 32 quilómetros que segue até à aldeia de Sistelo. Verde refrescante, cursos de água e a imersão na paisagem única do Gerês. Conheça as outras aqui.

 

 

 

 

 

 

 

 

Facts&Figures

Segmentação do mercado: um novo cenário

Com a mudança constante no contexto empresarial mundial e as alterações no comportamento do consumidor, foi exigido às empresas que repensassem estratégias, tornando-se a segmentação do mercado num ponto essencial. A segmentação do público-alvo é muito importante para conhecer o que o motiva, bem como as suas necessidades, sobretudo numa altura em que os consumidores estão preocupados com uma série de fatores pessoais, sociais, financeiros e económicos. A segmentação ajuda a direcionar soluções para quem o deseja, atraindo os clientes certos. Este artigo do Global Web Index expõe a forma como as pessoas começaram a encarar diferentes setores, como a saúde, a alimentação e as viagens, por exemplo, fazendo referência à importância de se reconhecer essas mudanças globais e de procurar o público-alvo da sua empresa para entender como é que elas podem afetar diretamente os seus negócios. Desta forma, as marcas poderão avançar com outra confiança e com uma ideia mais clara da nova realidade de consumidores. “Quanto mais ágeis são os seus segmentos e a estratégia que o acompanha, mais estável é o seu ROI”. Veja aqui.

 

Portugal entre os países com pior capacidade de resposta à pandemia

No relatório divulgado pela Universidade de Cambridge, que analisa anualmente os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de 33 países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), e que este ano avaliou especificamente a reação ao surto, Portugal encontra-se no top 10 dos países com pior resposta à pandemia. O relatório revela que, no total dos 33 países analisados, Portugal encontra-se no 9.º lugar entre aqueles que tiveram uma resposta menos eficaz. No ranking, Portugal encontra-se à frente de países como a Turquia e a Irlanda. Veja o relatório na Visão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fazer a Diferença

Um carrinho de compras inteligente

A gigante do comércio eletrónico Amazon criou um carrinho de compras inteligente “The Dash Cart”, que permite a realização do pagamento sem passar pela caixa. O carrinho apresenta um ecrã tátil e sensores que detetam e identificam automaticamente os produtos colocados no seu interior. A loja da Amazon, em Los Angeles, nos Estados Unidos, será a primeira a receber a novidade, ainda este ano. Conheça na Marketeer.

 

Universidade do Minho cria app para reeducar os jovens para a ciberagressão

Os adolescentes são os utilizadores mais ativos das tecnologias, mas também os mais vulneráveis à ciberagressão. Na Universidade do Minho foi desenvolvida a app “#CiberAmigo” que se propõe a mudar a mentalidade dos jovens nas questões relacionadas com esta problemática, fomentando-lhes o hábito de denúncia e retirando-lhes o vício da divulgação nas redes sociais. A app divide-se em três funcionalidades: o “Informa-te”, que sensibiliza para a ciberagressão e as suas dinâmicas; o “Desconstrói-te”, sobre fake news e onde se tenta desconstruir os mitos e os ciber(mitos) que estejam a legitimar os comportamentos; e o “Ajuda-te” que permite aos adolescentes pedir ajuda e denunciar, garantindo-lhes respostas adequadas e efetivas. Saiba mais no Dinheiro Vivo.

 

Apoio de 90 milhões de euros do Governo

A ministra da Coesão Territorial lançou, esta quinta-feira, em Melgaço, um apoio direto de 90 milhões de euros, a fundo perdido, para incentivar micro, pequenas e médias empresas a criarem 1600 empregos em três anos. “Hoje estamos a lançar os avisos em quase todas as Autoridades de Gestão dos programas operacionais regionais. Estes avisos têm um valor de 90 milhões e, no mínimo, esperemos que contribuam para criar 1600 novos postos de trabalho no país”. Leia na Human Resources.

 

 

 

 

 

 

 

 

Opinião de Pedro Reis – Parte IX

Apostar (tudo) na economia

Pedro Reis, Head da Banca Institucional do Millennium BCP e ex-presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), no seu último texto orientado para a conjuntura atual, deixa também uma última palavra em relação à matriz setorial da nossa economia. “Mais importante que ‘grandes’ apostas setoriais são as apostas colocadas de forma continuada nas boas empresas e nos bons projetos na medida exata em que em todos os setores existem exemplos muito válidos e casos de sucesso espantosos que devem servir como referência a acompanhar, a alimentar e a replicar sem estigmas setoriais preconcebidos.” O saudável padrão de diversificação da economia portuguesa “permite [a imunização] contra ciclos mais cavados: felizmente temos cada vez mais setores competitivos e com dimensão; há muito que contamos com setores tradicionais reinventados além de assistirmos a despontar novos setores que se afirmam pela diferença”. Leia o nono e último artigo de Pedro Reis no Dinheiro Vivo.

Share This