ALL ABOUT

O papel de Portugal no recomeço de muitas vidas

Portugal é o primeiro país a receber um grupo de jovens refugiados como resposta aos apelos de ajuda da Comissão Europeia. Na manhã de terça-feira saíram da Grécia 25 refugiados que receberam auxílio no nosso País.

Em conversa com a RTP, Sónia Pereira, Alta Comissária para as Migrações, realça o esforço “solidário” de Portugal no “espaço da União Europeia”. “Portugal atravessa uma situação de pandemia assim como a Grécia também, onde existem mais de 5 mil menores não acompanhados. Vamos acolher 1600. É uma tentativa de participar num esforço que deve ser coletivo, solidário, no espaço da União Europeia”. E acrescenta: “São situações de extrema vulnerabilidade que afetam mais os estados-membros que estão na zona de fronteira e por isso mais expostos a fluxos de entrada”.

Durante vários anos, estas crianças enfrentam situações difíceis e este “recomeçar” das suas vidas é um marco importante. “É a primeira vez que estou a apanhar um avião e estou mesmo entusiasmado. Não sei muito sobre Portugal, mas estou com um pensamento positivo para este novo começo. Estou ansioso para chegar e ingressar na escola. Eu sei que aprender a língua é muito importante. Depois disso, espero ir para a universidade. Quero tornar-me psicólogo e comunicar com outras pessoas. Tomei esta decisão ainda no meu país de origem e tenho a certeza que é o caminho que quero seguir.” Um testemunho de Mehrang, 16 anos, proveniente do Afeganistão. E como ele, há tantos outros. Acolher estas pessoas é um primeiro passo para concretizar sonhos. Leia na RTP Notícias e na página das Nações Unidas.

Suspensão de funções de António Mexia e João Manso Neto

O juiz Carlos Alexandre decretou a suspensão de funções de António Mexia e João Manso Neto, presidentes das Comissões Executivas da EDP e EDP Renováveis, no âmbito do inquérito que investiga a introdução dos Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), avançaram vários órgãos de comunicação social na segunda-feira, tendo ambos de pagar uma caução de um milhão de euros cada, como pode ler no Jornal Económico. No final do dia ficou decidido que será o atual administrador financeiro da empresa, Miguel Stilwell de Andrade, que vai substituir António Mexia na liderança do conselho de administração da empresa, lê-se no Público.

Governo dá garantia de 365 milhões de euros para o programa de apoio ao emprego da UE

O Governo português deu autorização à garantia voluntária a conceder à Comissão Europeia para finalizar o respetivo programa que visa subsidiar salários dos trabalhadores com cortes salariais decorrentes da crise sanitária (instrumento SURE). No despacho publicado no Diário da República, esta sexta-feira, é referido que o secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, autorizou a concessão da garantia nacional para o SURE no valor de 365,6 milhões de euros. Leia no Jornal de Negócios.

É “muito importante pensar num pacto Estado / empresas que regule o papel de ambos”

António Costa Silva, consultor que o primeiro-ministro convidou para coordenar a preparação do programa de recuperação económica, defende um pacto entre Estado e empresas em que aquele não se limite a pôr dinheiro nas empresas, mas condicione a uma gestão eficiente, áreas e produtos de maior rentabilidade e manutenção de empregos. “É muito importante o Estado reunir com as empresas dos vários setores, por ‘clusters’, fazer o levantamento de toda a situação, definir os critérios de apoio e condicionar esse apoio a uma aposta forte das empresas na manutenção dos postos de trabalho e na sua responsabilidade de gestão eficiente dos capitais a que têm acesso para reinventarem os seus planos de negócio e apostarem em áreas e produtos que assegurem uma maior sustentabilidade em termos de futuro”. Para ler no Sapo.

Sair da crise? Só com solidariedade

“Ou sairemos desta crise mais verdes e mais solidários, ou simplesmente não sairemos da crise”, afirma Jorge Moreira da Silva, ex-ministro do Ambiente e diretor da Cooperação para o Desenvolvimento na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Se por um lado faz sentido que depois da proteção dos sistemas de saúde, estejam agora as preocupações voltadas para as pressões sobre a economia, o emprego e o rendimento das pessoas, por outro, “é cada vez mais evidente que a saída da crise pós-pandemia será assimétrica e alguns só o poderão fazer com a solidariedade e cooperação internacionais”.

“Os dados apontam para um desastre económico nos países em vias de desenvolvimento. O investimento direto estrangeiro cairá 30% em 2020; o turismo global cairá entre 45 e 70%; o preço de algumas commodities (não só o petróleo) está em mínimos históricos, afetando alguns países do Sul altamente dependentes da exportação desses recursos. Teremos 305 milhões de novos desempregados e 500 milhões de novos pobres, a nível global, nos próximos meses”.

Em apenas algumas semanas, os ganhos de três décadas de combate à pobreza nos países em vias de desenvolvimento podem tornar-se inexistentes. “E agora? Agora, é a nossa hora.” É hora de aumentar a ajuda pública ao desenvolvimento, “tirando partido do efeito catalítico que esta poderá ter para mobilizar o setor privado na ajuda aos países mais vulneráveis.” Leia mais na Visão.

A empatia nas palavras

As interações pessoais são ricas em expressões e gestos não-verbais, que podem mostrar um compromisso profundo, e o tom de voz pode indicar empatia e enfoque nas conversas telefónicas. Estes toques interpessoais ajudam as empresas a desenvolver e a manter relações. Mas haverá forma de aproveitar algum desse benefício no mundo do serviço ao cliente digital?

As palavras certas têm um grande poder e o foco no cliente é essencial para a satisfação do mesmo. Em muitos casos, o uso do “eu” em vez do “nós” cria empatia e ação. Numa comunicação entre cliente e colaborador, a utilização de expressões como “estou a tratar do assunto” em alternativa a “estamos a tratar do assunto”, transmite ao cliente uma maior sensação de enfoque pessoal na questão colocada e uma necessidade de agir em seu nome. Leia na Executive Digest.

As emoções entre pais e filhos

O relacionamento entre pais e filhos reflete-se na sua saúde mental, no seu autocontrolo e na capacidade de estabelecer outras relações futuras. Parentalidade positiva, negativa, ou uma mistura de ambos? Vários especialistas acreditam que pais positivos criam filhos felizes e dão-lhes tranquilidade, mas concordam também que projetar positividade constante – sobretudo no caso de crianças mais desafiadoras – é irrealista. É importante que os pais saibam demonstrar, por vezes, as suas emoções e preocupações. Positivismo em todas as situações pode apresentar riscos, nomeadamente ao não contribuir para que as crianças aprendam a interpretar e a reagir a emoções negativas. Para ler na BBC Worklife.

Como aumentar as exportações nas empresas?

António Costa Silva, incumbido pelo primeiro-ministro de fazer uma análise independente sobre a economia portuguesa, considera que recursos endógenos como o hidrogénio verde ou lítio podem estimular as empresas a exportar e, dessa forma, a contribuir para a transição energética e para a evolução futura da economia portuguesa. “Apesar das tecnologias de produção do hidrogénio ainda não terem atingido a maturidade comercial e enfrentarem um desafio para a redução dos custos de produção, a importância do hidrogénio para o futuro mix energético deve ser reconhecida”, afirma o gestor no ECO.

Salsa testa tecnologia que possibilita esterilização da roupa em meio minuto

A loja da Salsa de Santa Catarina, no Porto, testou um equipamento de esterilização de roupa “PHYS UVC STERILIZER”, desenvolvido pela empresa de Famalicão MTEX NS, em parceria com a Universidade Católica e o Centro Tecnológico das Indústrias do Têxtil e do Vestuário (Citeve). Este equipamento promete roupa esterilizada em trinta segundos, acelerando o tempo de desinfeção requerido pelas medidas de segurança das lojas. Consoante as normas da Direção-Geral da Saúde (DGS), as peças de roupa devolvidas, trocadas ou que são experimentadas nos provadores precisam de estar 48 horas. “O feedback dos nossos clientes tem sido muito positivo. Sentem-se muito à vontade dentro da loja e mais predispostos a experimentar”, afirma Carla Santos, store manager da loja. Para ler no Dinheiro Vivo.

Tabaco aquecido Iqos é agora de “risco modificado”

A Food and Drug Administration (FDA), uma agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, deu “luz verde” à venda dos dispositivos Iqos como um produto de tabaco de risco modificado nos EUA (MRTP – Modified Risk Tobacco Product). Os aparelhos da Philip Morris International (PMI), dona da Tabaqueira e da marca Marlboro, passam, desta forma, a ter uma designação legal no país para tabacos que apresentem menos riscos para a saúde. Leia no Jornal Económico.

Plano de Ajuda para as empresas portuguesas no valor de um milhão de euros

A Sage Portugal lançou um Plano de Ajuda dedicado às PME, cujo objetivo é permitir a reativação dos seus negócios, através das ferramentas de gestão e do conhecimento legal e fiscal que esta fase de recuperação exige. Através deste plano, que se baseia na aceleração dos processos de digitalização, e no valor total de um milhão de euros, a empresa de soluções de gestão empresarial na Cloud disponibiliza condições exclusivas para a subscrição das suas soluções, com um desconto de 50% nos primeiros dois anos de contrato e 30% no terceiro, válido para novos clientes ou clientes que se tenham visto obrigados a cancelar as suas licenças e pretendam agora regressar. Veja esta iniciativa na Líder.

Internacionalizar a Economia

Na temática infindável da abordagem ao tema da internacionalização das empresas e da economia como um todo, Pedro Reis, Head da Banca Institucional do Millennium BCP e ex-presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), considera que existem múltiplos aspetos a ter em conta quando se aprecia o caso genérico e quando se analisa um caso em particular.  

Num primeiro eixo, aponta para a existência de uma diplomacia económica ativa. “Por aqui passa muita da nossa capacidade de colocar o Estado ao serviço das nossas empresas, de dar peso institucional à agenda privada que contribui para o bem comum e de assegurar às nossas empresas condições de igualdade competitiva face à agressiva concorrência externa que elas enfrentam”. Leia no Dinheiro Vivo o oitavo artigo de Pedro Reis sobre a necessidade de aposta numa crescente internacionalização para que o futuro bem-sucedido possa ser uma garantia para Portugal.