26 DE JUNHO 2020 | #20
ALL ABOUT
COMUNICAR É ACRESCENTAR VALOR
INDISPENSÁVEL
Porque o que não mata, destrói.
Este é um tema de que é preciso falar. Porque o silêncio pode matar. Porque A depressão mata sempre. Existe pior morte do que estar morto enquanto se está vivo?
“Os sintomas da depressão são bem concretos, bem dolorosos e levam-nos a um lugar bem escuro.” Mas são entendidos como “isso é normal”, “é uma fase”, precisas de descansar”, “tens de arranjar tempo para ti”. Um sem fim de soluções que todos “parecem ter para se apressar a retirar-nos de estados que (os) incomodam”.
Cultiva-se a ideia de que estar triste é ser fraco, ficar na cama é desistir, chorar é perda de tempo. Aprende-se a disfarçar, a não ligar, a engolir as palavras, em silêncio, mas sem nunca perder o sorriso.
“Sei que é um disparate, que tenho tudo para ser feliz, que há [outras pessoas] bem piores”. Uma das frases que a psicóloga Rosário Carmona e Costa ouve dos seus pacientes nas suas consultas. “Não, não e não”, afirma indignada. “Se o que sinto me sufoca então não, não há ninguém pior do que eu”. Este é um estereótipo que tem de ser alterado para que o medo de falar não vença. Para que se consiga ver para além de um sorriso. Porque se a depressão “não mata de uma falésia” poderá matar a alma. Leia este artigo de opinião no Público.
POR CÁ
Dezanove freguesias na Grande Lisboa com novas restrições
O Governo vai aplicar medidas em 19 freguesias da Grande Lisboa, tendo em conta o número de casos contabilizados na região. O “passo atrás”, definido pelo Governo, obriga ao recolhimento domiciliário e ao fecho das feiras e dos mercados. Os ajuntamentos, por sua vez, ficam limitados a cinco pessoas e é aplicado um reforço da vigilância dos confinamentos obrigatórios. Consulte na TSF as novas medidas aplicadas nesta área do país.
Governo formaliza Mário Centeno para governador do Banco de Portugal
O primeiro-ministro escreveu, esta quinta-feira, ao presidente da Assembleia da República, um comunicado com a proposta do Governo para nomear o ex-ministro das Finanças, Mário Centeno, para o cargo de governador do Banco de Portugal. “É intenção do Governo, na sequência da proposta do senhor ministro de Estado e das Finanças [João Leão], designar o professor doutor Mário Centeno para o cargo de governador do Banco de Portugal”, referiu António Costa a Ferro Rodrigues, como pode ler no Dinheiro Vivo.
Resolução do Conselho de Ministros aprova linhas estratégicas do Projeto Nunca Esquecer
A Presidência do Conselho de Ministros aprovou, esta quinta-feira, as linhas estratégicas do Projeto Nunca Esquecer, um Programa Nacional em torno da Memória do Holocausto. O Governo reconhece que é fundamental homenagear e divulgar a ação de vários portugueses que apoiaram as vítimas do Holocausto, bem como dar a conhecer as vítimas portuguesas do universo concentracionário nazi. Além disso, é uma temática importante dado que o combate à discriminação é uma condição para a construção de um futuro sustentável para Portugal, enquanto país que realiza efetivamente os Direitos Humanos e que assegura a participação de todos no espaço público. Para ler no Diário da República.
LÁ FORA
Democratas aprovam reforma da polícia nos Estados Unidos
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, controlada pelos democratas, aprovou, esta quinta-feira, uma reforma da polícia, com o nome de George Floyd, em resposta ao homicídio do afro-americano e aos protestos que deixaram o país abalado. O projeto de lei foi aprovado com 236 votos a favor e 181 contra. Entre as diversas reformas que o projeto estabelece, está a proibição da asfixia como técnica policial, a eliminação da impunidade dos agentes, tornando mais fácil levá-los a julgamento, e a criação de uma base de dados nacional sobre abusos policiais. Leia estas novas medidas impostas no país, aqui, no Jornal Económico.
Governo britânico mostra-se disposto a proibir o acesso às praias
Milhares de pessoas no Reino Unido, com o aumento das temperaturas, encheram as praias sem cumprir qualquer distância de segurança. O Governo britânico ameaça fechá-las caso as regras continuem a ser desrespeitadas. “Nós temos o poder. Estou relutante em usá-lo porque tivemos um confinamento bastante difícil e quero que todos aproveitem o sol. Mas a chave para fazer isso é respeitar as regras”, lê-se no La Voz de Galicia.
Como estudar o impacto da Covid-19 a partir do espaço?
A NASA, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA) juntaram-se num novo projeto que pretende disponibilizar mais facilmente dados sobre o impacto da Covid-19 no mundo. O Covid-19 Earth Observation Dashboard dará a conhecer as principais mudanças na qualidade do ar, da água e do clima, assim como as alterações causadas pela propagação da doença nas atividades económicas e na agricultura. O estudo será feito com base em satélites como o ALOS-2, um satélite japonês que permite perceber a densidade do trânsito em cidades como Pequim, mas também da movimentação dos barcos no porto de Singapura. Uma inovação com dados essenciais para que se possa gerir de uma forma mais eficiente a crise em que o mundo se encontra. Para ler no Sapo Tek.
Contra factos não há argumentos
Verdade ou mentira?
No passado dia 16 de junho, na Assembleia da República, Constança Urbano, deputada do PS, interveio e destacou a questão das empresas que vendem nacionalidades portuguesas como uma passagem certa para os Estados Unidos. Afirmou que “a descendência é exponencial” e que, portanto, “eu por exemplo, com os meus dois filhos, daqui a 250 anos, sou responsável por cerca de um milhão de descendentes. Dentro daquilo que são os critérios, portanto, com dois filhos”.
No entanto, o Polígrafo diz que a resposta é negativa. “O crescimento exponencial pressupõe que um número será multiplicado por um valor constante ao longo de um determinado período. Assim, se uma pessoa tiver dois filhos, para o número de descendentes aumentar exponencialmente todos estes indivíduos terão de ter eles próprios dois filhos. Ou seja, cada filho vai ter dois filhos, cada um dos quatro netos terá dois filhos, cada um dos oito bisnetos terá dois filhos, assim sucessivamente durante 250 anos. Leia aqui.
Como sobreviver
Ensino à distância vai exigir atenção especial
Alguns prejudicados com o ensino à distância vão precisar de “cuidado especial”, diz o ex-ministro Nuno Crato. O antigo ministro da Educação acredita que os alunos mais afetados pelo ensino à distância vão precisar de uma atenção especial no início do próximo ano letivo, para recuperar dos constrangimentos do 3.º período causados pela pandemia. Embora considere que este método de ensino possa ser positivo, só o é se funcionar como um complemento ao ensino presencial. Funcionando por si só como aconteceu no último período, este modelo é “duplamente prejudicial”. Para ler na Visão.
Melhorar a produtividade das empresas é uma necessidade
Este artigo da Executive Digest dá-lhe a conhecer cinco aplicações que poderão melhorar a produtividade da sua empresa. Disponíveis para todos os dispositivos, o desenvolvimento destas aplicações nasce dos desafios diários transversais às mais variadas empresas, quer a nível da gestão, quer a nível dos próprios colaboradores, em tarefas que não geram informação automatizada e simplificada. O desafio de automatizar a informação das empresas passa por encontrar soluções eficientes e de resposta rápida às necessidades. Estas aplicações são de fácil utilização e permitem que as empresas tenham o domínio sobre melhorias na própria ferramenta. Veja aqui.
Bruno Nogueira regressa com “Como É que o Bicho Mexe?”
Depois do sucesso dos diretos de Bruno Nogueira, com 175 mil espetadores, em tempo real, a assistir à grande final dos diretos “Como É que o Bicho Mexe?”, no passado dia 15 de maio, o humorista regressa para mais um serão na sua conta de Instagram Corpo Dormente. Será já no próximo domingo, dia 28, pelas 23 horas, numa emissão especial. Saiba mais, aqui, na Visão Sete.
Facts&Figures
Portugal junta-se ao grupo de “inovadores fortes” da UE
Portugal registou dos maiores progressos em termos de inovação nos últimos anos, e passou a integrar o grupo de Estados-membros da União Europeia (UE) considerados “inovadores fortes”, revela o Painel Europeu de Inovação, divulgado esta terça-feira pela Comissão Europeia. O relatório anual publicado mostra que, entre 2012 e 2019, Portugal foi um dos cinco países da UE que mais evoluiu em matéria de inovação, transitando dos 84 para os 105 pontos, colocando o país pela primeira vez no grupo de “inovadores fortes”. Para ler na Visão.
As marcas que ficam na ética empresarial
As consequências da pandemia, boas ou más, não se conseguem negar nos dias que correm. Crise económica, desemprego, teletrabalho e digitalização, são algumas. A EY realizou um estudo que incidiu sobre quase 3 mil entrevistados de 33 países até fevereiro, que lhe permitiu concluir que uma grande maioria (90%) dos entrevistados acredita que as perturbações resultantes da Covid-19 representam “um risco para a conduta ética nos negócios”. “Estamos no meio da transformação mais rápida que a economia global já conheceu. Pressões extremas podem levar a decisões morais e éticas às quais as organizações devem responder com rapidez e sob maior escrutínio”, justifica Andrew Gordon, Global Forensic&Integrity Services Leader da EY.
“Os líderes devem ter confiança de que os seus colaboradores, de todas as posições hierárquicas, agirão com integridade. Contudo, o tone from the top é importante, e podemos ver com clareza que alguns funcionários não acreditam que as suas administrações e líderes seniores farão as escolhas certas”, lê-se no Dinheiro Vivo, que lhe dá também a ler uma entrevista de Pedro Subtil, Forensic&Integrity Services Leader da EY Portugal, Angola e Moçambique, sobre as crises que geram comportamentos menos éticos. Para ler aqui e aqui.
Fazer a Diferença
A expressão que pode transformar a eficácia no trabalho
Há palavras que podem abrir portas para uma melhor comunicação. Tão bem o sabe Alexandra Carter (especializada em mediação e negociação) que um dia começou a utilizar a expressão “conte-me” e ficou espantada com as informações reveladas. Carter usou-a em situações de mediação e negociação para descobrir as necessidades, desejos e opiniões das partes envolvidas. Quando dizia “Conte-me o que precisa” ou “Fale-me mais sobre o problema”, conseguiu obter respostas mais sinceras e profundas sobre as necessidades dos seus chefes e colegas no local de trabalho. Uma expressão poderosa e que, segundo Alexandra Carter, dá liberdade à pessoa para compartilhar os seus pontos de vista sem ser influenciada por uma pergunta principal, proporcionando também uma melhor relação entre as partes da empresa. Para ler na Fast Company.
Marcelo Rebelo de Sousa distribui comida aos sem-abrigo
O Presidente da República, no âmbito de uma visita ao Porto, esta quinta-feira, distribuiu refeições a famílias carenciadas e sem-abrigo que, diariamente, são apoiados pelo serviço “Porta Solidária”, na paróquia da Nossa Senhora da Conceição. Marcelo Rebelo de Sousa salienta o quão importante é apoiar os mais vulneráveis, aqueles que estão mais expostos aos surtos, fazendo também referência a uma iniciativa que está a ser avançada e que é crucial para estas pessoas: a habitação. “O que nós desejamos agora é que se desenvolvam rapidamente e que as casas venham a ser construídas porque o número de sem-abrigo aumentou e o facto de ter aumentado significa que em muitos casos aumentou a necessidade de habitação”, lê-se no Expresso.
Associação lança campanha de alerta para evitar mortes por afogamento
A Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) vai lançar na próxima quarta-feira a “Campanha de Prevenção de Afogamentos de Crianças e Jovens”, alertando para o facto de anualmente morrerem em média nove crianças em piscinas. Em comunicado, a APSI adianta que a campanha “A morte por afogamento é rápida e silenciosa”, tem por objetivo sensibilizar e prevenir esta temática, alertando também para a necessidade de serem tomadas medidas urgentes. A criação de uma legislação para as piscinas que obrigue à sua proteção com uma barreira vertical com pelo menos 1,10 metros, é a principal. Leia o artigo no Diário de Notícias.
Opinião de Miguel Allen Lima
“Pessoas em teletrabalho renderam mais e estiveram mais focadas”
Durante muito tempo subsistia a ideia de que um colaborador que não efetuasse o seu trabalho presencialmente não era um trabalhador produtivo ou interessado. Porém, grande parte das empresas nacionais já não pensa assim. Miguel Allen Lima, CEO da Arquiled, dá a sua empresa como exemplo, uma vez que continua a optar pelo teletrabalho. “Do ponto de vista tecnológico, tudo correu bem. Cada um trabalhava ao seu ritmo, com reuniões programadas para sincronismo das equipas. No entanto, sentimos que faltava algo, aquelas ocasiões extratrabalho de falarmos de tudo e de nada. Claramente, faltava a componente social!”. A solução passou pelo uso do Yammer, uma rede social fechada apenas dentro da empresa que tem uma única regra: não falar de trabalho. “É como aquele café que tomamos juntos no escritório em que falamos de coisas do quotidiano, só que transpusemos essa sociabilização para o mundo virtual”. Leia este exemplo de adaptação e tão essencial para fazer subsistir as relações, aqui.